Foi empossado na cadeira N° 6 da Academia de Letras da Magistratura Piauiense (Almapi) o juiz Antonio Reis de Jesus Noleto, em solenidade realizada nesta sexta-feira (15), no pleno do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI). A solenidade foi dirigida pelo desembargador e presidente da Academia, Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho.
Também compuseram a mesa de honra, o desembargador e acadêmico Edvaldo Moura, o médico José Itamar Abreu Costa da Academia de Letras do Vale do Longá (Aval) e o imortal e desembargador Oton Lustosa.
Noleto recebeu o diploma da esposa Maria Helena de Jesus Noleto. O desembargador Oton Lustosa foi o responsável pela mensagem de boas-vindas ao novo imortal e falou sobre a trajetória do cidadão e magistrado.
Em seu discurso, o juiz Antonio Noleto agradeceu a honraria enaltecendo a biografia do seu antecessor. Disse que chega à Academia como um ouvinte e admirador dos grandes valores da Almapi e fez uma homenagem à esposa Maria Helena de Jesus Noleto “que é farol e fonte de inspiração há 47 anos”.
A cadeira Nº 6 pertenceu ao desembargador e acadêmico Paulo de Tarso Mello e Freitas, falecido em janeiro deste ano, e tem como patrono o desembargador Berilo Pereira da Mota.
O presidente da Associação da Magistrados Piauienses (Amapi), Thiago Brandão, que esteve presente na solenidade, falou do sentimento dos magistrados sobre a posse de mais um imortal.
“A magistratura piauiense está muito orgulhosa de ter o nosso colega Antonio Noleto como membro da Academia. Ele tem todos os predicados e características para bem representar a magistratura nessa augusta academia que promove conhecimento, reconhece e prestigia os escritores magistrados”, ressalta Thiago Brandão.
Também estiveram presentes na solenidade familiares, magistrados, desembargadores, integrantes da Academia e convidados.
O novo imortal
O imortal Antonio Noleto está há 31 anos atuando como juiz de Direito, dos quais 15 como juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Teresina. A sua primeira profissão foi de Contador, antes de seguir na carreira jurídica até chegar na magistratura em 1987, passando por várias comarcas no interior. Em 2016, ele lançou o livro “Por que cantam as cigarras”, apresentando um olhar sensível sobre o sofrimento, a dor, a angústia, o amor e o desamor.